terça-feira, 9 de dezembro de 2008

NÃO TENHAM MEDO!

É uma frase de Deus adaptada ao vocabulário infantil e à linguagem de hoje quando diz: "Não temam..." em várias partes na Bíblia. Foi o que aprendemos na prática no fim-de-semana passado.

Estávamos em Atibaia, em um hotel, por conta da confraternização anual do trabalho de meu esposo. No sábado tudo eram flores até que nosso filho mais velho, de três anos, machucou-se feio e tivemos que levá-lo ao pronto socorro para ganhar nada mais, nada menos do que 8 pontos no rostinho...

Já imaginaram nosso desespero? E depois de tudo feito, a nossa tristeza em ver um rostinho de criança marcado para sempre?

Nada poderá tirar da minha mente a imagem daquele corte, o sangue em profusão, as lágrimas do meu filhote. Meu coração nem batia, pulava. E quando esteve envolto em um lençol para não se mexer (?!) enquanto o cirurgião aplicava a anestesia local chorei como ele e como ele também dizia no meu coração: "Não pode! Não pode!" Sofremos juntos... E eu pedia a Deus para tudo acabar logo, porque no fundo desejava trocar de lugar com meu garotinho, se pudesse...

Em contrapartida, vi a mão do Pai em tudo! No encaminhamento do primeiro hospital para um outro por eles não aceitarem o convênio com a Unimed ("Vocês vão pagar muito aqui!", sussurrou o enfermeiro). No atendimento diferenciado ao chegarmos no segundo hospital. No cirurgião japonês que atendeu nosso menino, com todo carinho e destreza (graças a Deus por essa raça, confio plenamente neles como médicos!). Na enfermeira que conversava com ele até o cirurgião chegar. No Espírito de Deus que me fez lembrar da lição do cultinho, título desa postagem. No filho maravilhoso que temos, por entender e enfrentar aquela situação com força e coragem (mais do que muito adulto, incluindo os pais dele, brrrrrrr...). Na bênção que foi a família ficando com o outro garotex e ele não estribuchar porque não estávamos perto... affff...

Meu marido, nosso gatinho e eu teremos várias cicatrizes internas (cada um tem em suas histórias infantis suas cicatrizes físicas...) depois deste fim-de-semana de sol e calor. Era para ser de puro deleite e prazer, mas acabou antes mesmo de começar direito... Ninguém é culpado, tudo não passou de uma infeliz fatalidade. Mas poderia ter sido diferente, não? Conjecturações e mais conjecturações...

Whatever, pelo menos nosso outro "folhotinho" aproveitou bem e, como toda criança sapeca, brincou a valer! He saved the day!...

Rejoice in the Lord always! (Filipenses 4.4)

2 comentários:

Eduardo Mano disse...

Oro pela recuperação do seu filhote. Já levei ponto e sei como é chato. Mas por outro lado, tem (para nós, garotos) aquela sensação de "marca de guerra".

E outra, se o médico mandou bem (imagino que melhor que o médico que me deu pontos quando precisei) a marca vai ficar pequena.

Deus abençoe vocês!

Valéria Bianconi disse...

Oi Edu!

O gatinho marcado da guerra agradece a oração. E hoje ele vai (ter que) deixar tirar os pontos... Outro fuzuê...

Mas bem que poderia ter sido em outro canto, né? No rosto?!... Bichinho...

Pelo menos ele já sabe gritar como pirata: Yaaarrr!!!!.... rsrsrsrsrs...