quarta-feira, 18 de novembro de 2009

CATARSE

Que termo, hein?

Hoje eu tive uma. E foi tão boa... Revigoradora de energias, desanuviadora de mente, reforço ao coração. Abrir o coração faz bem pra alma porque a gente tira da cela muita coisa ruim, que estava aprisionada, sabia e nem sabia...

Aí você cria o ambiente.

O meu foi num café. Tomei dois cappuccinos (já tomei melhores, hm-hum...). Comi amendoim japonês. E revi uma amiga. A melhor parte!!

Pra ela também foi catársico o nosso re-encontro. E as duas falando a mesma língua foi demais!

Descobri que não sou boa em digressões. A minha catarse me fez lembrar de muita coisa, fez um link com vários outros assuntos. Ora engraçados, ora terríveis, ora nostálgicos. Sempre meus. Só que vou ter que criar um ponto de restauração (linguagem do computador...) com meus neurônios memorísticos pra poder voltar o ponto de onde havia saído para então passear nos campos da maionese...rs

Digredir também é bom. Embora seja um exercício de retórica, de homilética, de ir e vir sem danos ao tema principal, é útil fazer vir à tona lembranças, memórias boas e ruins. Pois nas boas podemos lavar a alma. As ruins a gente peneira e decide se vale a pena dar palavras a elas... muitas voltam para o reino subliminar...subconsciente...sub-subalgumacoisa... Outras trazem reflexão e mudança de caminho.

E aqui estou eu. Pronta para seguir em frente. Deixar minhas águas correrem, parafraseando minha amiga Stella Strella... Tá certo, imitando, copiando sem vergonha nenhuma, rs...

Mas palavras são assim, só têm dono enquanto estão/são dentro de nós. Uma vez jogadas no ventilador da comunicacão, Élvis!

E haja ventilador! E haja palavras! E haja ouvidos/olhos!


Et carpe logos!

Um comentário:

Stella Junia disse...

Como é bom ter amigos e poder te-los perto para catarses esporádicas, ainda que assim sejam...

Linda.

bj