Domingo passado, o pastor da minha igreja mudou o que iria falar para pregar em 2 Timóteo 1.7:
Pois Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, amor e moderação."
Temos tido muito medo de falar, a despeito do que os outros vão pensar ou a quem vão nos associar. Temos que nos revestir de poder, força visceral, fortaleza que nos impulsionará; de amor ágape, altruísmo, sentimento sacrificial que nos moverá; e de moderação, sabedoria que vem do alto e, se pedida, não nos é jogada no rosto.
Não há mais tempo para sentirmos medo de sermos o que escolhemos ser! Instar a tempo e fora de tempo é ordem, não pedido! Omissão é pecado! ("Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. Tiago 4.17")
Por quanto tempo mais teremos medo? Quanto tempo mais Deus terá misericórdia de nós? Lembremos que Deus disciplina as ovelhas que estão no Seu raio de ação. Mas é porque tem amor de Pai por nós. Um exemplo? Davi quando foi procurado por Gade a mando do Senhor, se viu entre "a cruz e a caldeirinha", como se diz no dito popular. Segundo livro de Samuel, capítulo 24, versículos de 12 a 14:
"Vai e dize a Davi: Assim, diz o SENHOR: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça.
Foi, pois, Gade a Davi, e fez-lho saber; e disse-lhe: Queres que sete anos de fome te venham à tua terra; ou que por três meses fujas de teus inimigos, e eles te persigam; ou que por três dias haja peste na tua terra? Delibera agora, e vê que resposta hei de dar ao que me enviou.
Então disse a Davi a Gade: Estou em grande angústia; porém caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias; mas nas mãos dos homens não caia eu." Então a peste foi enviada (desastres naturais são sinais da presença e disciplina de Deus desde sempre!) e quando deu o tempo determinado, Ele disse "Basta!" Puro coração apertado! Coisa de Pai, é ou não é?
O ser humano é impiedoso quando se trata de julgar o próximo, mas Deus opera segundo seu amor, sua graça e sua misericórdia.
Trabalhemos então enquanto é dia, pois a noite vem chegando, hora em que ninguém tem melhores condições de exercer a sua missão.
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