MAIS CABEÇAS PENSAM MELHOR QUE UMA... ÀS VEZES...

Tenho que tomar decisões. Pra ontem.

Uma, já decidida, é o concurso que farei para a Prefeitura de Campinas pela Secretaria de Educação, atuando como Agente de Ensino Infantil, das idades de 4 meses a 4 anos. Mas poderão vir ös comentários: "Mas não é sua área!", ou "Cuidar das crianças dos outros?! Você é maluca!". E por aí afora... E olhem que já me presenteei com elas... Mas fazer o quê? O requisito mínimo é o segundo grau. Lembrando que o Curso de Música Sacra pelos seminários e faculdades teológicas brasileiros não são (serão?) reconhecidos pelo MEC. Portanto, se eu for presa, ficarei em cela comum, rsrsrsrsrsrs...

Brincadeiras à parte, surgem alguns questionamentos. Deus reconhece o que o homem não o faz? A autoridade dada por Deus é o suficiente? Por que não posso atuar como profissional secular reconhecida como tal com um curso que só é destinado a profissionais eclesiásticos? Minha vocação só serve para a Igreja? Por que lá fora, nos States, meus créditos são reconhecidos para um curso de Mestrado? Por que só as faculdades de cunho protestante aceitam meus créditos batistas? Por que eu tenho que me sentir à margem da vida, já tendo sido dito que a igreja não é tudo na vida do músico crente? Por que um músico crente não pode ("Não pode!") complementar sua atuação lá fora? E o contrário, por que não pode o músico (descrente?!...) atuar dentro da igreja, ocasionalmente, e ser abençoado por isso? Perguntas, perguntas, tantas perguntas...

Claro que muitas dessas perguntas já estão naturalmente respondidas. Mas outras ainda me inquietam, pois, me sentindo fora do caldo, ou seja, fora de atuação, as portas que têm sido mostradas para eu abrir, são de fato atraentes.

Mais uma delas é a possibilidade de eu vir a completar minha graduação pela Unimep, fazendo o Curso de Música oferecido por eles para obtenção da Licenciatura em Música. Confessa!! Posso dar aula em qualquer lugar e serei reconhecida como profissional da área!! Já pensei até em prestar Unicamp - Regência para ter o mesmo grau, mas o curso é integral e minha prole não me permite a tanto... o outro curso é noturno e em menos tempo...

Agora me digam: é ou não é mais atraente? Pensando assim, tenho que repensar minha vocação eclesiástica? Ou ainda, tenho que admitir que não fui chamada para a área ministerial eclesiástica? Hmmm...Isso é sério... Só o Pai das luzes pode me iluminar pra achar o caminho certo a seguir.

Mas aceito opiniões. Aliás, foi por isso que escrevi.