E O MELHOR AINDA ESTÁ POR VIR!!!!...
Dizem que o melhor é a sobremesa e deve ser comida depois das refeições... Então, na mesa do Pai, a ordem é essa mesmo: comamos e bebamos dEle hoje porque depois, na plenitude dos tempos, ainda vem o melhor manjar que existe...
domingo, 30 de dezembro de 2012
AGAIN, AGAIN, AGAIN AND AGAIN...
sábado, 24 de novembro de 2012
VALIUM, LEXOTAN ET COL. ...
Meu filho de 6 anos, recém-completos, definitivamente é um garoto precoce... Ultimamente ele tem demonstrado muito interesse pelo sexo oposto e algumas situações me deixaram com os cabelos em pé e o estômago gelado.
(Esperando o pai buscar a ele e ao irmão na escola em que trabalho, folheava uma revista de moda. Ao se deparar com uma modelo em roupa de banho e um gato no colo, logo chamou o irmão.)
"-- Lucca! Vem ver isso daqui!
O irmão veio correndo verificar o motivo para tanto escândalo:
-- Olha esta foto!, continuou.
O Lucca:
-- Uaaaau! Que gato lindo!!
-- Que gato o quê! Olha esta mulher, que linda! Quando eu crescer, eu vou me casar com ela! Você não quer se casar também?!
-- Quero sim, mas não agora! Agora, eu quero ver este gato.
-- Pois eu vou me casar com ela.", encerrando pontualmente a questão.
E eu aqui, já planejando colocar quantas vassouras (ou carabinas) forem precisas atrás da porta, além das escutas telefônicas, senhas no computador, GPS em roupa, chip no corpo e tudo o mais que for possível para rastrear os passos deste moleque, que já aponta como o mais novo Don Juan da História...
E, para terminar este imbroglio à altura, mais uma:
(Durante o trajeto para o chalé da tia Si, em Águas de São Pedro, Giuliano fala ao telefone -- de brinquedo, lógico...:)
-- Alô! (...) Oi, Maria Eduarda.(...) É, eu estou indo para o sítio da minha tia em Águas. (...) Não, agora eu só volto semana que vem. É. A gente se fala depois. Tchau.
(Segundos passam, e ele atende ao telefone de novo:)
-- Alô! (...) Por que você está me ligando?! Já não falei que é só semana que vem? Não é pra ligar de novo! Tchau!
(E desliga o telefone na cara da garota...)
Nota de rodapé da mãe: Também não é pra tanto, né, Giuli. Coitada!... (Esse trabalho de despachar as garotas eu não vou ter, rsrsrsrsrs... Mas prevenir-se ainda é uma boa saída!)
Et carpe alivium...
domingo, 7 de outubro de 2012
CARA DE Ó...
"-- Papai do Céu, obrigado pelo dia de hoje, ... nos guarde pelo que nos deu, porque a gente tinha, pra termos de volta..."
O Espírito, conhecedor de todos os corações humanos, com certeza entendeu e traduziu para o Papai do Céu, que como eu, deve ter dado aquela risada gostosa que a gente dá por dentro, pra não inibir o garotinho...
Depois, veio outra pérola, desta vez Lucchiana:
"-- Mamãe, quando eu crescer eu quero ser que nem aquele homem que fica no sinal jogando as coisas pra cima e pegando depois. Como é mesmo o nome?
-- Malabarista, filho, malabarista.
-- Hummm, isso mesmo, malabarista.
-- Então você tem que ir pra escola de circo pra aprender a fazer o que o malabarista faz.
Totalmente contrariado, respondeu:
-- Ah, não. Então não quero!
--- ..."
Pense você por si mesmo(a)...
Et carpe...
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
ANTROPOFAGIA É CULT!
http://vabiarteemcasa.blogspot.com/b/post-preview?token=_NuSwTkBAAA.V8f5wDr3o9wJUUSALau3bQ._0PVR7MIRQYTiVk6YkHBiw&postId=4015695898462895631&type=POST
Também pode ser acessado clicando no meu nome no meu perfil deste mesmo.
Aproveitem e gastem seu rico dinheirinho comigo!!!
Et carpe Valeria.
terça-feira, 31 de julho de 2012
NOVA GUINADA, NOVOS CONCEITOS, NOVOS CAMINHOS
Estive aproveitando e usufruindo do novo ambiente a que cheguei aqui em Piracicaba. Tenho descoberto que dar aulas de Inglês é uma delícia. Coisas novas a cada dia. Nunca um dia é igual ao outro.
Mas o que quero escrever aqui não tem a ver com o Inglês. Antes tivesse.
Estou entrando num mundo totalmente outro. Onde tudo é novo e estranho, embora estivesse em mim por anos sem eu tomar a menor noção dele. E isto é uma senhora ironia.
Deixem-me apresentar-me a vocês. Aqui quem fala ainda é Valéria Bianconi. Porém, sou a mais nova integrante do mundo TOC, ou traduzindo, Transtorno Obscessivo-Compulsivo, ou ainda mais adaptado ao linguajar laico, o mundo das manias.
A minha mania faz parte da categoria Pensamentos Intrusivos. São pensamentos incontroláveis de morte, desespero, terror. Entre outras tantas versões que eles se apresentam, tenho vivido um drama que é só meu. Por ter conseguido nomear o meu problema há poucos dias, agora sei como ir direto ao seu cerne e aliviar meu sofrimento. É minha gente, não parece, mas eu sofro...rsrs...
O que é interessante é que não deixamos de ser como somos. Sou a mesma Val que sempre conheceram, mas agora tenho um sobrenome esquisito para muitos, familiar para alguns. O TOC ainda é visto com preconceito e a falta de informação piora as coisas. Como já li pessoas escrevendo a respeito disto, eu mato um leão por dia e ninguém sabe disto porque, no meu caso, era difícil dar nome aos bois. Eu já pensei em muitos disgnósticos antes (isso é que dá ter feito medicina e ter noção do corpo e das patologias. Ninguém vai ao médico dizer que está bem de saúde porque isto passa despercebido das pessoas...) mas nada tão definitivo. Na verdade não sabia a que direção correr.
Agora, uma vez descoberto que não sou louca de carteirinha, com plena consciência de que o esforço continuará sendo só meu em tentar me livrar dos tais pensamentos, caminho com a mente em parte aliviada. Agora meus horizontes foram alargados, tenho outros objetivos, e tenho que viver mesmo, um dia de cada vez. Vou continuar sendo a maluquete nas minhas aulas de Inglês e buscando ser a esposa e a mãe que faça meus três lindos homens mais felizes. Se esta minha tarefa de mulher já era difícil...
Peço paciência a todos porque talvez surjam dias em que não estarei tão tolerante, porque paralelamente às minha buscas normais do dia-a-dia, terei que me adaptar à busca do alívio ao TOC e ao Tinnitus que agora está bem mais alto (Eu o "descobri" em 2009 e depois da última gripe aumentou de volume). Espero não enlouquecer, pois são duas coisas que podem me incapacitar. Mas luta é luta. Desistir, jamais.
domingo, 25 de março de 2012
LADIES AND GENTLEMEN!!
As I have been teaching this wonderful language since last june and heading to complete one year like a teacher, I decided to write my first lines using it.
I think I have a gift. More, I think I have discovered what is my gift. It's not music. This talent I could have turned into a gift if I had been really stimulated to this since the childhood days. I'm here not to blame on someone, it's really not the case of. But to emphasize the need of not letting talents die because of circumstances that possibly don't give them the least support for a good growing towards their applying in life. And why not to mention it, to the reign of God, the real target of a use of a gift. After all, He is the source of every gift.
Again, I have noticed my gift is about languages. Late, but not too much, if God allow me, I intend to develop this present. My eyes have been blurred for a long time. I don't want to miss much more time with things that are not designed for me.
As I have said, I have been teaching English. And loving it day after day. Different from my first experience as a teacher (a real disaster!!), now I am really enjoying the thing. And the best of all this, meeting people that worth. Because God is about people, right? If He had created robots, or inverted the order of creation, giving animals the very best part of Himself, surely I would be an animal that would cherish my alikes. So, people readers, I care about you.
I am living in a place somewhat distant from true friends I have made since I am away from Manaus. It's hard to endear and be endeared and, after or during this process, to be set apart. I am a little easygoing. I consider myself as a person kind of easy to be approached. But if I don't exercise it, surely I can turn into a shell. And this is not good for a God's teacher. If my intention is to be used, I could never ever have to abscond or all gifts would drawn.
May God give me chances to do the right things this time, according to His perfect, good and pleasant will.
Et carpe persona.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
SOBRE RIFLES E VASSOURAS
Quando existe a intenção de ofender o outro ou diminuí-lo, normalmente usam-se palavras ou expressões pesadas, abertamente ofensivas e, assim, aquele que ofende mostra-se a que veio, sem rodeios ou meias-palavras. Não existe o fator “foi-sem-querer”. A coisa torna-se mais feia a partir do momento em que a mensagem fica no mundo subliminar, quase que intelectual, pois espera-se que o objeto da ofensa entenda sem a necessidade de muitas explicações. Penso então que esse sujeito da ação pode ser considerado um perfeito covarde, pois esconde-se atrás das palavras e dos seus achismos. Não dá a cara ao tapa.
O que você, leitor/leitora, pensaria se alguém lhe configurasse a uma profissão tão nobre, sem ironias, quanto a de Empregada Doméstica? No mínimo, segundo regras da nossa própria sociedade, é uma sugestão de falta de qualificação profissional por meio de cursos escolares, técnicos ou universitários e blábláblá (aliás, errado pensa que hoje em dia não há cursos reconhecidos para tal atividade). Ou então, uma sugestão de vida de pobreza e necessidade. Ainda, uma sugestão para a auto-sujeição, o que denota a capacidade de fazer coisas que uma pessoa de alto nível (...) não faria mais.
Ninguém pensaria pelo lado de que uma empregada de serviços domésticos tem o dom de servir pelo injusto preço de um baixo salário. Ou que ela (e eles já existem também, que bonito!) tem o dom da estética, o que não é pra qualquer um. Não estou falando daquelas que arrumam uma casa de qualquer jeito, “mal-e-porcamente”. A estas deixo somente meu lamento. Mas falo das que se empenham em tornar tudo mais bonito e limpo. Daquelas que se afeiçoam a seus patrões e patroas e fazem tudo como se fossem pra elas mesmas ou para suas próprias famílias. E a isto dou o nome de dom do amor. Porque por amor, faz-se tudo melhor e com afinco. O amor é o catalisador das coisas boas e de boa aparência. O amor deveria ser o combustível de todas as ações.
Quando era mais nova e morava com meus pais, tive três experiências marcantes quanto às auxiliares dos serviços de casa que passaram por nós. A Dona Isabel, a Cida e a Maria Tereza. Pessoas simples e de excelente coração. Nunca vi nelas um só momento de insatisfação por estarem ali trabalhando e executando serviços pesados como são os de manutenção de uma casa. Mas sempre estavam sorrindo e, mesmo com seus problemas pessoais, não nos transmitiam que seu serviço era um fardo. O barulho de suas risadas estará para sempre na minha memória. E o resultado disso tudo era uma casa que era um “brinco”! Elas são os bons parâmetros que adquiri quanto a essa profissão.
Houve um período em que abracei estar em casa para cuidar dela e da minha família. Assumi isso pra mim e não lamentei por não trabalhar fora exercendo minha profissão. Vi o quanto esse trabalho dispensa dignidade a quem o faz, pois é árduo e diário. Sempre há o que se fazer. E vi que quem tem limitações físicas não deve fazê-lo. Foi o que descobri a meu respeito e desde então já não sinto mais prazer, mas dor. Este é o meu revés. Somente por este motivo não procuraria por esse emprego. Hoje, trabalho fora porque surgiram necessidades prementes. Mas quem tem uma casa deve cuidar dela porque esta é sua obrigação e não de outrem, somente se pago e ainda assim sob sua liderança.
Portanto, não há demérito em considerar que o outro é inferior por ser de um nível social mais baixo, ou porque faz trabalhos de manutenção, ou por estar aos seus pés ou do outro lado do balcão lavando a louça. Fazer qualquer coisa com dignidade combina com todo mundo. Até acaba com a arrogância daqueles que, por estarem “pagaaaaaaando”, pensam coisas altivas demais de si mesmos.
“Meu coração não é soberbo, ó meu Senhor, nem traz o meu olhar arrogância ou altivez qualquer. Coisas demais não procuro que sejam grandiosas, nem maravilhosas demais pra mim. Mas em sossego eu fiz calar minh’alma. Como a criança que descansa com a sua mãe, eu fiz calar a minha alma em mim.” (Adaptação do Salmo 131.1,2 e cantada pelo grupo Elo).
O que você, caro leitor, cara leitora, pensaria se alguém desse a você e a sua família o título de “Família Buscapé”? Acaso, se sentiria diminuído ou menosprezado como certamente seria da intenção outra? Para quem participou da época do desenho de mesmo nome, foi extremamente lúdico e divertido assisti-lo. Era uma família de ursos do interior, que não arredava os pés de suas raízes e não abria mão do sossego e da tranquilidade. Moravam numa choupana o Zé Buscapé, sua mulher Bié e seus filhos Rosinha e Chapeuzinho. Defendiam seu estilo de vida e achavam muito estranho aqueles ricaços se interessaram por seu pobre pedaço de chão.
Infelizmente minha família e eu fomos alcunhados assim. E sabemos que houve maldade na intenção. Realmente somos pobres e não temos, por enquanto, onde cairmos mortos. Mas o que nos torna ricos é a graça, maravilhosa, que nos envolve e nos coloca dentro do raio de ação de Deus. Desse pedaço de chão que nos foi oferecido na cruz por Jesus não abrimos mão mesmo. É o único legado que nos faria falta. Portanto, nós o defenderemos com trabuco, unhas e dentes! A La Buscapé! Pode ser um discurso conformado, do tipo “somos-pobres-mas-somos-limpinhos”, mas é muito mais do que isto. É o discurso de quem acredita que as circunstâncias não movem nossa fé, pois ela tem sido construída na rocha que é mais forte do que nós. E por isso nossa choupana não será abalada porque tem suas estruturas fixadas na mais rígida pedra. Venham ventos ruidosos e fortes, chuvas torrenciais e inimigos prontos para nos tirar a paz, estaremos firmados nAquele que detém todo o poder no Seu próprio nome.
Digo aos que tentaram nos menosprezar: perderam seu tempo. Vamos sair desse momento extremamente difícil com os olhos fitos em nosso alvo principal, que não é ganhar rios de dinheiro ou morar numa “big” de uma casa. Mas crescermos e nos colocarmos à estatura de Cristo, nos assemelharmos mais e mais à imagem de Deus, como é o objetivo deste maravilhoso e incrível Forjador de metais no fogo (Ele se sentará como um refinador e purificador de prata; purificará os levitas e os refinará como ouro e prata. Malaquias 3.3). E durmam com um barulho deste!
Et carpe sonu.