Ele começou muito bem a pregação, lendo os versículos que Deus nos promete coisas boas e maravilhosas. Seguiu então lendo aqueles que nos fazem perguntar se realmente queremos seus dizeres para as nossas vidas como o famoso "...apartai-vos de mim, vós os que praticais a iniquidade...". E rasgou cada folha deses versículos que alguns chamariam de agourentos e nada gostosos de se ouvir hoje (imaginem no dia D!). A congregação deve ter perdido quilos a cada rasgo! Os velhinhos deveriam estar enfartando e, se sobrevivessem, ouriçados em contar para o pastor titular, que está em Belzonte pregando, as terríveis peripécias do pastor de jovens ("É doido que nem eles!"). E por aí pode viajar a sua fértil imginação, caro leitor. Passados os primeiros dez minutos de agonia, ele acalma a tempestade que estava prestes a fazê-lo sucumbir, dizendo que aquele livro era um dicionário antigo e que, logicamente (?!), ele não rasgaria a Bíblia... Pronto. Salvou sua alma da perseguição aqui, enquanto vivo e pastor dos jovens. Já de Aurélio Buarque e Machado de Assis...tenho minhas dúvidas quanto a uma reação tipo "cara de paisagem". Mas Carlos Drummond estaria rindo, com certeza... Todo mundo, enfim, rolando de alguma maneira dentro dos seus próprios caixões!
Eis o meu resumo da dita mensagem (baseada em 2 Coríntios 3.1-3):
DEUS SE FAZ CONHECIDO ATRAVÉS DE JESUS, DA SUA PALAVRA E POR NÓS MESMOS COMO CARTAS VIVAS ESCRITAS TÃO SOMENTE PELO ESPÍRITO SANTO E ENTÃO CAPAZES DE MINISTRAR O VERDADEIRO EVANGELHO DA GRAÇA, DO AMOR, DO ARREPENDIMENTO, DA FÉ E DA ORAÇÃO.
Segundo um vocábulo crentês bem conhecido, FOI TREMENDO!! Uma série de lambada de luvas de pelica (como pode?!) bem no meio da cara de todos nós que nos dizemos crentes e que vivemos um evangelho criado por nós mesmos para a nossa própria justificação diante dos homens. Uma metralhada da Palavra que atingiu todo e qualquer pedacinho do corpo daqueles que falam um vocabulário no domingo e de segunda a sexta, e mais uma choradinha no sábado, vivem uma vida completamente diferente do que se falou no "dia do Senhor". Eu estou aqui, inserida nesse meio até o pescoço.
Miséria! Qual é a minha em admitir um negócio desses na internet? Poderia muito bem ficar caladinha e tratar de não envergonhar o evangelho, né? Mas não é isso que Deus quer de mim. Se tenho que testemunhar, essa é a maneira que encontro para agora.
Eu recebi mais uma chance do Pai. Alcancei misericórida para não ser destruída e graça para ser reconstruída! Se realmente o evangelho que prego é o do arrependimento, ele tem que começar a imperar na minha vida primeiro, dia-a-dia (Marcos 1.15). Se é o da graça, a que recebi eu devolvo ao meu próximo multiformemente (1Pedro 4.10). Se é o do amor, eu o demonstro aos meus inimigos, quanto mais aos meu amados (1 João 4.8). Se é o da fé, que eu a exerça sem titubear ou, pior, duvidar de quem tem o maior desejo de cuidar de mim que é Deus, ou não O verei (Hebreus 11.6). Se é o da oração, que eu ore como Jesus ensinou, mas orações em que se demonstrem mais louvor e adoração a Deus do que pedidos pra eu mesma gastar em meu próprio deleite (Mateus 6.9-13).
De todas as maneiras que Deus se fez conhecer, a melhor é a Sua própria encarnação. Quem O provou e O assumiu pode ser considerado como uma viva carta de apresentação de Deus. Aqueles que vivenciaram diretamente do Filho tiveram autoridade para se mostrarem como ministradores da mensagem de salvação e santificação. Nós, hoje, podemos ser como eles, cartas de recomendação ambulantes do evangelho se, e somente se, tivermos em nossas vidas O fruto da nossa conversão. Gálatas nos lembra de qual é ESSE fruto(no singular, ou produz, ou não produz; não são nove frutos à escolha do freguês, ah esse eu consigo, eu posso, ah esse não dá, muito difícil pra mim...): amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Mordam esse fruto, mastiguem devagar, lentamente, sem pressa (mas pra ontem!!) e engulam esse pacote básico e único para a boa saúde do seu corpo! Comece agora mesmo a transbordar dessa reviravolta necessária aos que desejam a vida eterna ao lado de Deus, pedindo a Ele que sonde seu coração, que veja se nele há algum caminho mau e que guie você pelo caminho eterno. (Sugestão para cantar: "Sonda-me, oh Deus" - Oséias de Paula).
Espero que a dor da bicada permaneça enquanto eu não tiver correspondido, respondido a esse apelo de Deus pra minha vida. E se me dão licença, vou me despedindo, porque estou com pressa de fazer isto, hoje ainda! E sempre! Que Deus me ajude!
Et carpe spiritus fructum.
Eis o meu resumo da dita mensagem (baseada em 2 Coríntios 3.1-3):
DEUS SE FAZ CONHECIDO ATRAVÉS DE JESUS, DA SUA PALAVRA E POR NÓS MESMOS COMO CARTAS VIVAS ESCRITAS TÃO SOMENTE PELO ESPÍRITO SANTO E ENTÃO CAPAZES DE MINISTRAR O VERDADEIRO EVANGELHO DA GRAÇA, DO AMOR, DO ARREPENDIMENTO, DA FÉ E DA ORAÇÃO.
Segundo um vocábulo crentês bem conhecido, FOI TREMENDO!! Uma série de lambada de luvas de pelica (como pode?!) bem no meio da cara de todos nós que nos dizemos crentes e que vivemos um evangelho criado por nós mesmos para a nossa própria justificação diante dos homens. Uma metralhada da Palavra que atingiu todo e qualquer pedacinho do corpo daqueles que falam um vocabulário no domingo e de segunda a sexta, e mais uma choradinha no sábado, vivem uma vida completamente diferente do que se falou no "dia do Senhor". Eu estou aqui, inserida nesse meio até o pescoço.
Miséria! Qual é a minha em admitir um negócio desses na internet? Poderia muito bem ficar caladinha e tratar de não envergonhar o evangelho, né? Mas não é isso que Deus quer de mim. Se tenho que testemunhar, essa é a maneira que encontro para agora.
Eu recebi mais uma chance do Pai. Alcancei misericórida para não ser destruída e graça para ser reconstruída! Se realmente o evangelho que prego é o do arrependimento, ele tem que começar a imperar na minha vida primeiro, dia-a-dia (Marcos 1.15). Se é o da graça, a que recebi eu devolvo ao meu próximo multiformemente (1Pedro 4.10). Se é o do amor, eu o demonstro aos meus inimigos, quanto mais aos meu amados (1 João 4.8). Se é o da fé, que eu a exerça sem titubear ou, pior, duvidar de quem tem o maior desejo de cuidar de mim que é Deus, ou não O verei (Hebreus 11.6). Se é o da oração, que eu ore como Jesus ensinou, mas orações em que se demonstrem mais louvor e adoração a Deus do que pedidos pra eu mesma gastar em meu próprio deleite (Mateus 6.9-13).
De todas as maneiras que Deus se fez conhecer, a melhor é a Sua própria encarnação. Quem O provou e O assumiu pode ser considerado como uma viva carta de apresentação de Deus. Aqueles que vivenciaram diretamente do Filho tiveram autoridade para se mostrarem como ministradores da mensagem de salvação e santificação. Nós, hoje, podemos ser como eles, cartas de recomendação ambulantes do evangelho se, e somente se, tivermos em nossas vidas O fruto da nossa conversão. Gálatas nos lembra de qual é ESSE fruto(no singular, ou produz, ou não produz; não são nove frutos à escolha do freguês, ah esse eu consigo, eu posso, ah esse não dá, muito difícil pra mim...): amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Mordam esse fruto, mastiguem devagar, lentamente, sem pressa (mas pra ontem!!) e engulam esse pacote básico e único para a boa saúde do seu corpo! Comece agora mesmo a transbordar dessa reviravolta necessária aos que desejam a vida eterna ao lado de Deus, pedindo a Ele que sonde seu coração, que veja se nele há algum caminho mau e que guie você pelo caminho eterno. (Sugestão para cantar: "Sonda-me, oh Deus" - Oséias de Paula).
Espero que a dor da bicada permaneça enquanto eu não tiver correspondido, respondido a esse apelo de Deus pra minha vida. E se me dão licença, vou me despedindo, porque estou com pressa de fazer isto, hoje ainda! E sempre! Que Deus me ajude!
Et carpe spiritus fructum.